Xangô

 

Aspectos Gerais

·         DIA: Quarta-Feira

 

 

·         DATA: 29 de junho

 

 

·         METAIS:Cobre, ouro e chumbo.

 

 

·         CORES: Vermelho (ou marrom) e branco

 

 

·         COMIDA:Amalá

 

 

·         SÍMBOLOS:Oxés (machados duplos), Edún-Àrá, xerê

 

 

·         ELEMENTOS: Fogo (grandes chamas, raios), formações rochosas.

 

 

·         REGIÃO DA ÁFRICA:Òyó e Kossô(reino vizinho ou subdistrito de Òyó)

 

 

·         PEDRA: Rubi

 

 

·         FOLHAS:Cabuatá, hortelã grosso, manjerona, musgo depedreira, mentrasto.

 

 

·         DOMÍNOS: Poder estatal, justiça, questões jurídicas.

 

 

·         SAUDAÇÃO:KawóKabiesilé!!

 

 

 

 

 

 

Origem e História

 

 

A maneira como todos devem se referir a Xangô já expressa o seu poder. Procure imaginar um elefante, mas um Elefante-de-olhos-tão-grandes-quanto-potes-de-boca-larga: esse é Xangô e, se o corpo do animal segue a proporção dos olhos, Xangô realmente é o Elefante-que-manda-na-savana, imponente, poderoso.

Xangô gosta dos desafios, que não raras vezes aparecem nas saudações que lhe fazem seus devotos na África. Porém o desafio é feito sempre para ratificar o poder de Xangô.


Nem seria preciso falar do poder de Xangô, porque o poder é sua síntese. Xangô nasce do poder morre em nome do poder. Rei absoluto, forte, imbatível: um déspota. O prazer de Xangô é o poder. Xangô manda nos poderosos, manda em seu reino e nos reinos vizinhos. Xangô é rei entre todos os reis. Não existe uma hierarquia entre os orixás, nenhum possui mais axé que o outro, apenas Oxalá, que representa o patriarca da religião e é o orixá mais velho, goza de certa primazia. Contudo, se preciso fosse escolher um orixá todo-poderoso, quem, senão Xangô para assumir esse papel?