NANÂ

 

 

 

Aspectos gerais

 

 

Dia: sábado;

Data: 26 de julho;

Metal: latão;

Cor: branco com traços azuis ou roxos;

Partes do corpo: protege a barriga, o útero, a parte genital feminina, protege as mulheres gestantes;

Comida: Aberem (milho torrado e pilado do qual é feito um fubá com açúcar ou mel), mugunzá;

Arquétipo: tolerantes, mas implicáveis, maduros, lentos, firmes, bondosos, simpáticos, extremamente limpos e com temperamento artísticos;

Símbolo: ibiri e os bradjas (contas feitas com búzios, dois a dois, e cruzados nos peitos, indicando ascendente e descendente)

 

 

 

Orígem e História

 

 

 

Nanã é dona de um cajado, o ibiri. Suas roupas parecem banhadas em sangue, Orixá das águas paradas. É considerado o Orixá mais antigo do mundo. Quando Orunmilá chegou aqui para frutificar a terra, ela aqui já estava. Nanã desconhece o ferro por se tratar de um Orixá da pré-história, anterior à idade do ferro. O termo "nanan" significa raiz, aquela que se encontra no centro da terra. Nanã tornou-se uma das Iyabás mais temidas, tanto que em algumas tribos quando seu nome era pronunciado todos se jogavam ao chão. Senhora das doenças cancerigénas, está sempre ao lado do seu filho Omolu . Protetora dos idosos, desabrigados, doentes e deficientes visuais.